5/8/2006
Ontem(04.08.2011), na catedral de La Rioja, Argentina, o cardeal Jorge Bergoglio presidiu, em nome da Conferência Episcopal Argentina, a primeira missa em memória de D. Enrique Angelelli, assassinado pela ditadura militar por sua defesa da causa dos empobrecidos.
A notícia é dos jornais argentinos Página/12 e Clarín, 5-8-2006.
"Estamos chegando tarde mas estamos chegando", reconheceu o porta-voz da Conferência Episcopal Argentina, Jorge Oesterheld.
Na década de 1970, Angelelli era a figura mais progressista da Igreja argentina. Foi acusado pela direita de fazer uma pregação ideologizada. Quando se deu o golpe militar de 1976, Angelelli compreendeu que a repressão se estenderia também aos seus padres e fiéis. Foi o que aconteceu. Num auto-presságio, Angelelli antecipou naquela época que logo depois de assassinar a dois padres e a um leigo da sua diocese, a repressão "me atingirá". E a profecia se cumpriu.
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=2556
As forças progressistas, da Teologia da Libertação, incluindo teólogos/as, pastorais sociais, Cebs, agentes de pastoral, religiosos/as, leigos e leigas, se mobilizaram para participar da Conferencia de Aparecida (2007) - uma des suas ações foi a Tenda dos Mártires, como espaço aberto, celebrativo, por 15 dias, enquanto durou a Conferência. A Tenda dos Mártires foi um alerta à toda Igreja para não esquecer seus mártires, sua caminhada, sua identidade de libertação.
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Depois de 30 anos de silêncio, Igreja da Argentina homenageia Angelelli, morto pela ditadura
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