As forças progressistas, da Teologia da Libertação, incluindo teólogos/as, pastorais sociais, Cebs, agentes de pastoral, religiosos/as, leigos e leigas, se mobilizaram para participar da Conferencia de Aparecida (2007) - uma des suas ações foi a Tenda dos Mártires, como espaço aberto, celebrativo, por 15 dias, enquanto durou a Conferência. A Tenda dos Mártires foi um alerta à toda Igreja para não esquecer seus mártires, sua caminhada, sua identidade de libertação.
Visualizações desde 2005
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Conservadores criticam abertura da Igreja a homossexuais e divorciados
Importantes cardeais, como o italiano Camillo Ruini e o sul-africano Wilfrid Napier, chamaram de "perigosas" as aberturas aos divorciados que voltam a casas e aos homossexuais////////////////////////
Publicação: 14/10/2014 13:08 Cidade do Vaticano -
////////////////////////////////////////////A abertura da Igreja para os divorciados que voltam a casar, aos homossexuais e às uniões estáveis, manifestada durante o sínodo dos bispos no Vaticano, recebeu duras críticas de setores conservadores da hierarquia da Santa Sé, que não aceita as reformas.
Dois importantes cardeais, o alemão Gerhard Mueller, prefeito para a Doutrina da Fé, e o americano Raymond Burke, da prefeitura para a Assignatura Apostólica, expressaram à imprensa sua oposição a tais aberturas.
"Não me importa se alguns não concordam com minha opinião. Eu digo o que quero e, sobretudo, o que devo dizer como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé: a Igreja não pode reconhecer os casais homossexuais", declarou o alemão.
Mueller também criticou o método de trabalho do sínodo, que reúne quase 300 bispos e cardeais de todo o mundo e que, segundo ele, foi alterado com o objetivo de "manipular a informação" sobre os debates internos, pois divulga a intervenção, mas não o nome do autor.
Os dois também consideram que o documento que resume os debates a portas fechadas de 265 bispos de todo o mundo - com o título "Relatio post disceptationem" e que foi divulgado na segunda-feira (13/10) -, não reflete as diferentes posições.
Outros dois importantes cardeais, o italiano Camillo Ruini e o sul-africano Wilfrid Napier, chamaram de "perigosas" as aberturas aos divorciados que voltam a casas e aos homossexuais.
O diálogo aberto e sem rodeios que o papa Francisco estabeleceu dentro da Igreja para falar dos desafios representados pela transformação da família moderna é complexo e tortuoso.
A admissão do valor e do amor que existe entre os casais de fato ou que optam pela relação estável antes do casamento na Igreja, assim como a abertura aos homossexuais manifestada no documento de trabalho do sínodo, virou um verdadeiro "terremoto" pastoral.
"A questão homossexual nos interpela a uma reflexão séria sobre como elaborar caminhos realistas de crescimento afetivo e de maturidade humana e evangélica integrando a dimensão sexual: portanto se apresenta como um importante desafio educativo", afirma o texto, que recorda que para a Igreja "as uniões entre pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas ao matrimônio entre um homem e uma mulher".
Já se sabia que os religiosos mais conservadores não ficariam calados sobre temas tão delicados, mas o que fica dos debates é a moderação de um bom número de bispos, que nesta terça-feira (14/10) elogiaram o documento por "captar adequadamente" o espírito da reunião.
Diante das reações, os bispos também pediram que seja ressaltado o princípio de que o casamento não apenas é indissolúvel, como pode ser feliz e fiel e evitar centrar-se principalmente nas situações familiares difíceis.
Os debates prosseguem por grupos esta semana e depois a hierarquia da Igreja votará um documento final que será em seguida submetido para discussão com as "bases" em todo o mundo, antes do sínodo de outubro de 2015.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2014/10/14/interna_mundo,452388/conservadores-criticam-abertura-da-igreja-a-homossexuais-e-divorciados.shtml
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário