12 de junho de 2012 • 14h36 • atualizado às 14h48
O Vaticano se reuniu nesta terça-feira com um grupo de freiras americanas, condenadas por suas posições tolerantes em relação a temas como a união homossexual, o uso da pílula e o divórcio, e pediu a elas que obedeçam a "direção suprema da Santa Sé".
"Foi uma reunião cordial e aberta para discutir os problemas e as preocupações surgidas depois da avaliação doutrinal de abril", explicou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, ao mencionar a recente condenação imposta às freiras por promover "temas incompatíveis com a fé católica".
Uma delegação da Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas (LCWR) se reuniu no palácio apostólico com representantes da Congregação para a Doutrina da Fé para discutir sobre suas diferenças doutrinais.
As freiras da LCWR, que conta com 1.500 delegadas que representam cerca de 57 mil religiosas, defendem a ordenação de mulheres sacerdotes e evitam condenar a pílula, a eutanásia e a união de casais gays.
"Em virtude do direito canônico, a LCWR é formada e permanece sob a direção suprema da Santa Sé", afirmou Lombardi, o que resultou num chamado à obediência e respeito às linhas gerais da entidade católica.
As freiras da LCWR são muito conhecidas por seu trabalho social com os pobres e doentes, o que ajudou a melhorar a imagem da Igreja americana, desprestigiada pelos escândalos de abuso sexual de menores por parte de sacerdotes.
A delegação, liderada pela presidente da LCWR, irmã Pat Farrell, foi recebida pelo prefeito da Congregação, cardeal americano William Levada, que ocupa o cargo que foi por mais de vinte anos do atual sumo pontífice, Bento XVI.
"Pudemos manifestar pessoalmente nossas preocupações ao cardeal Levada", indicou, em um breve comunicado, o grupo religiosa. As freiras enfrentaram em várias ocasiões os bispos americanos e apoiaram a reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama, apesar das críticas dos superiores e dos setores mais conservadores da Igreja dos Estados Unidos.
O Vaticano reprova a organização das freiras pelo fato de não defenderem "o direito à vida desde sua concepção até sua morte natural, um tema-chave do debate público, assim como o aborto e a eutanásia", explicou recentemente a emissora Radio Vaticano.
A hierarquia da Igreja Católica designou o arcebispo de Seattle, Peter Sartain, e outros dois bispos para que façam uma reforma dos estatutos e programas da LCWR, um processo que poderá durar até cinco anos.
A intervenção do Vaticano, decidida depois de uma investigação de três anos, se soma à severa condenação, no início de junho, ao livro da Margaret A. Farley, "Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics", por sua tolerância em relação à união homossexual, a masturbação e o divórcio seguido de novas núpcias, que, segundo a hierarquia da Igreja, é algo que "não está em conformidade coma doutrina da Igreja".
A religiosa, professora de ética e membro da LCWR, defende a masturbação que, segundo ele, permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, já que não implica qualquer problema de caráter moral" e questiona a "indissolubilidade do matrimônio".
A comunidade de religiosas afirmou que as sanções impostas à entidade são "desproporcionais", e anunciou que realizará consultas em agosto para ver que ações tomará.
"Foi uma reunião cordial e aberta para discutir os problemas e as preocupações surgidas depois da avaliação doutrinal de abril", explicou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, ao mencionar a recente condenação imposta às freiras por promover "temas incompatíveis com a fé católica".
Uma delegação da Conferência de Liderança das Mulheres Religiosas (LCWR) se reuniu no palácio apostólico com representantes da Congregação para a Doutrina da Fé para discutir sobre suas diferenças doutrinais.
As freiras da LCWR, que conta com 1.500 delegadas que representam cerca de 57 mil religiosas, defendem a ordenação de mulheres sacerdotes e evitam condenar a pílula, a eutanásia e a união de casais gays.
"Em virtude do direito canônico, a LCWR é formada e permanece sob a direção suprema da Santa Sé", afirmou Lombardi, o que resultou num chamado à obediência e respeito às linhas gerais da entidade católica.
As freiras da LCWR são muito conhecidas por seu trabalho social com os pobres e doentes, o que ajudou a melhorar a imagem da Igreja americana, desprestigiada pelos escândalos de abuso sexual de menores por parte de sacerdotes.
A delegação, liderada pela presidente da LCWR, irmã Pat Farrell, foi recebida pelo prefeito da Congregação, cardeal americano William Levada, que ocupa o cargo que foi por mais de vinte anos do atual sumo pontífice, Bento XVI.
"Pudemos manifestar pessoalmente nossas preocupações ao cardeal Levada", indicou, em um breve comunicado, o grupo religiosa. As freiras enfrentaram em várias ocasiões os bispos americanos e apoiaram a reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama, apesar das críticas dos superiores e dos setores mais conservadores da Igreja dos Estados Unidos.
O Vaticano reprova a organização das freiras pelo fato de não defenderem "o direito à vida desde sua concepção até sua morte natural, um tema-chave do debate público, assim como o aborto e a eutanásia", explicou recentemente a emissora Radio Vaticano.
A hierarquia da Igreja Católica designou o arcebispo de Seattle, Peter Sartain, e outros dois bispos para que façam uma reforma dos estatutos e programas da LCWR, um processo que poderá durar até cinco anos.
A intervenção do Vaticano, decidida depois de uma investigação de três anos, se soma à severa condenação, no início de junho, ao livro da Margaret A. Farley, "Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics", por sua tolerância em relação à união homossexual, a masturbação e o divórcio seguido de novas núpcias, que, segundo a hierarquia da Igreja, é algo que "não está em conformidade coma doutrina da Igreja".
A religiosa, professora de ética e membro da LCWR, defende a masturbação que, segundo ele, permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, já que não implica qualquer problema de caráter moral" e questiona a "indissolubilidade do matrimônio".
A comunidade de religiosas afirmou que as sanções impostas à entidade são "desproporcionais", e anunciou que realizará consultas em agosto para ver que ações tomará.
A principal causa da reprimenda do Vaticano às religiosas é o fato delas se dedicarem demasiadamente às causas sociais e não reinforçarem os ensinamentos da Igreja sobre a união homossexual, o aborto e o divórcio. Outro ponto de discordância entre as freiras e os bispos foi o sistema de saúde implantado pelo Obama distribuindo contraceptivos. Os bispos estão entrando com uma ação contra a Administração pois não querem ser obrigados a ter que distribuir anticoncepcionais uma vez feito o seguro saúde, principalmente em escolas e hospitais católicos, etc. Ao contrário dos bispos, as freiras aceitaram o plano de saúde oferecido pelo governo. Elas também reinvindicam a ordenação de mulheres e lugar na hierarquia da Igreja. Acredito que está na hora da Igreja dar um passo à frente do sistema patriarcal e assumir que na sociedade atual a mulher tem um papel a desempenhar e que deve ser levado em consideração também dentro da hierarquia da Igreja. Com relação ao livro da teóloga Margaret Farley "Just Love" que foi condenado pelo Vaticano parece bem contrário aos ensinamentos da moral cristã mas é um assunto à parte. No geral as freiras americanas estão de parabéns. GO NUNS GO!
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